Objetivos: Os autores apresentam um trabalho retrospectivo de 92 pacientes com neoplasia maligna da mama, que se submeteram ao exame de PLS. A eficácia da técnica é comprovada com os elevados índices de sensibilidade (S) e especificidade (E), além da redução dos níveis de co-morbidade para as pacientes no pós-cirúrgico.
Materiais e métodos: Amostra de 92 casos, sexo feminino, com idade entre 27 e 81 anos. Foi injetado o rádiofármaco fitato via intradérmica/peritumoral, dose de 37,0 MBq (1,0mCi), 4 - 24 horas antes do procedimento cirúrgico. Imagens adquiridas entre 10 min. e 3 hs. após a injeção.
Resultados: S = 90,2%; S (absoluta) = 94,3%; E = 100%, portanto em 83/92 pacientes foi possível a identificação do LNS; em 9 o exame não detectou, quatro destas pacientes apresentavam procedimento prévio na mama, fato que altera a circulação linfática. Em duas pacientes houve migração do fitato para cadeia mamária interna. Setenta e três (73/83) pacientes apresentaram histopatológico negativo do LNS e foram assim beneficiadas com a linfadenectomia seletiva, outras oito pacientes (9,6%) mostraram infiltração metastática do LNS e procedeu-se linfadenectomia clássica.
Conclusão: Exame multidisciplinar que exige intensa coordenação entre as equipes de Mastologia, Patologia, Radiologia e Medicina Nuclear, havendo uma curva de aprendizagem que corrobora com melhores prognóstico e padrão de vida para pacientes portadores de neoplasias mamárias malignas.